Dra Mayra Todeschini CRM SP 151572

Gastropediatria e Hepatopediatria

Ajudo você e sua família  a cuidar da saúde e nutrição do seu filho, além de tratar problemas do trato digestivo e do fígado, à partir de um cuidado individualizado e humanizado para que todos adquiram um estilo de vida mais saudável.

Formação

Pratico medicina baseada em evidência científica e por isso tento me manter sempre atualizada sobre as novidades da minha área.

Iniciei na gastropediatria em 2014 durante a residência médica na Unicamp onde me encantei com a hepatopediatria e decidi fazer mestrado na área. Atuando no consultório percebi a necessidade de me aprimorar em nutrologia ao perceber o quanto as famílias necessitavam de ajuda para decidir o que comer e o quanto isso influencia nas doenças da minha especialidade.

Nos últimos anos a suplementação de micronutrientes se tornou um assunto frequente tanto nas publicações científicas quando nas redes sociais e com isso aumentou muito a procura de pacientes para uma avaliação individualizada das vitaminas e minerais.

O crescimento da procura acabou estimulando muitos profissionais a suplementar sem uma boa base de conhecimento e então eu decidi estudar a fundo esse assunto e inclusive criei um curso que já conta com mais de 150 alunos entre médicos e nutricionistas.

Sobre

Oi, sou a Mayra, gastropediatria, mãe do Pedro e do Lucas e corredora nas horas vagas.

Tenho muito prazer em praticar gastropediatria e me encanto com a nutrologia, a suplementação de micronutrientes
e todos os benefícios trazidos por um estilo de vida saudável, especialmente na infância.

Fico feliz de verdade com cada mudança assim como com cada queixa resolvida. Adoro bater papo, então se eu falar demais durante a consulta não estranhe.

Eu amo medicina, mas mais do que isso, eu amo estar com pessoas. E por último, sou uma otimista intratável então conte comigo para enxergar o copo meio cheio.

Especialidades

​Cólica do Lactente

A cólica do lactente pode estar presente em até 30% dos bebês e na grande maioria das vezes é um distúrbio funcional que não precisa de tratamento com remédio. Meu papel é o de acolher a família além de identificar sinais e sintomas de alerta que justifiquem investigação ou tratamento. 

Constipação Intestinal

Evacuar não deve ser um ato que cause desconforto, medo ou dor. O diagnóstico consiste em evacuações em periodo menor do que 3x na semana, fezes endurecidas ou de grosso calibre e/ou dor a evacuar. A constipação costuma ser negligenciada mas ela piora muito a qualidade de vida de quem sofre com o problema. 

Doença do Refluxo Gastroesofágico

A maioria dos bebês tem um Refluxo gastroesofágico fisiológico que basicamente é a presença de regurgitação isoladamente. Bebês que apresentam  fáscies de dor, choro excessivo, baixo ganho de peso entre outros sintomas precisam de avaliação médica para identificar a causa e tratar quando necessário. 

Dor Abdominal

A “dor de barriga” é uma queixa muito frequente na pediatria e pode ser sintoma de muitas enfermidades como também pode ser um distúrbio funcional. É imprescindível uma avaliação dos sintomas para um seguimento correto do quadro. Muitas vezes exames são desnecessários. 

Alergia a Proteína do Leite de Vaca

As alergias alimentares estão cada vez mais frequentes e na infância a mais comum é a Alergia à proteína do Leite. Meu papel é fazer o diagnóstico e o acompanhamento, tirar as dúvidas dos pais e fornecer informações claras e precisas durante todo o curso da doença. 

Obesidade Infantil

Uma dos maiores desafios da pediatria atual, mas que também traz enorme satisfação quando controlada. A obesidade infantil tem múltiplas facetas e deve ser tratada com equipe multidisciplinar e principalmente com muito apoio da família. Tão logo o diagnóstico for feito as intervenções devem iniciar pois os estudos dizem que a intervenção precoce é a melhor estratégia de tratamento. 

Dificuldades Alimentares

Comer deve ser um ato prazeroso mas muitas vezes alguns fatores fazem com que a hora da refeição se torne uma guerra familiar.  O primeiro passo é identificar que há um problema e procurar ajuda. No geral as dificuldades alimentares precisam de mais de um profissional, o médico é o responsável por uma parte do tratamento que inclui avaliar se há doenças orgânicas associadas ou deficiências de micronutrientes, fazer diagnóstico e instituir tratamento se necessário. 

Doenças do Fígado

Quando se fala em doenças do fígado em pediatria a pergunta que mais ouço é: – Mas criança tem problema no fígado?? Claro que tem! Não é comum, mas existem diversas patologias: hepatites virais, hepatite autoimune, atresia de via biliar, esteatose hepática..

Doença Celíaca

doença celíaca é causada por uma reação inflamatória desencadeada pelo consumo de glúten. Quem tem a doença terá por toda a vida e sempre terá que fazer restrição alimentar para produtos com glúten. Devido ao impacto importante causado na vida do paciente é muito importante que o diagnóstico seja feito corretamente. O celíaco pode viver muito bem sem o glúten, basta um acompanhamento adequado.

Doença Inflamatória Intestinal

São doenças que podem atingir uma parte ou todo o  trato gastrointestinal causando inflamação. São conhecidas como Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa e no geral a apresentação ocorre com: dor abdominal, sangramento nas fezes e emagrecimento. 

 

Queixas mais frequentes

A cólica do lactente é uma condição comum em bebês recém-nascidos e geralmente começa por volta da segunda ou terceira semana de vida. Ela é caracterizada por episódios de choro intenso e inconsolável que geralmente ocorrem no final da tarde ou à noite, e podem durar várias horas. A causa exata da cólica do lactente é desconhecida, mas algumas teorias sugerem que ela pode estar relacionada a problemas digestivos, imaturidade do sistema nervoso ou alterações hormonais.

Os sintomas da cólica do lactente incluem choro intenso e inconsolável, agitação, tensão muscular, perda de apetite e dificuldade para dormir. Os episódios geralmente ocorrem de forma intermitente e podem durar várias semanas ou meses.

O tratamento da cólica do lactente geralmente envolve medidas não farmacológicas, como acalmar o bebê, balançá-lo gentilmente, usar técnicas de massagem abdominal, aplicar compressas quentes ou frias na barriga do bebê e tentar acalmar o bebê com música suave ou ruídos brancos. Em alguns casos, medicamentos como simeticona ou lactase podem ser prescritos pelo médico para aliviar os sintomas.

É importante lembrar que a cólica do lactente é uma condição benigna e que geralmente desaparece por si só com o tempo. No entanto, se o bebê apresentar outros sintomas, como febre, vômitos ou diarreia, é importante procurar orientação médica para descartar outras possíveis causas.

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição em que o conteúdo do estômago retorna para o esôfago, causando irritação e inflamação na mucosa do esôfago. A DRGE é comum em pessoas de todas as idades, incluindo crianças e pode ocorrer devido a uma variedade de fatores, como um esfíncter esofágico inferior enfraquecido, hérnia de hiato, obesidade ou gravidez.

Os sintomas da DRGE incluem azia, regurgitação ácida, dor no peito, dificuldade para engolir, tosse crônica e rouquidão. Em bebês e crianças, os sintomas podem incluir vômitos frequentes, recusa em comer, choro excessivo, irritabilidade e dificuldade para dormir.

O diagnóstico da DRGE é baseado nos sintomas do paciente e, em alguns casos, pode ser necessário realizar exames de imagem, como endoscopia ou pHmetria esofágica.

O tratamento da DRGE geralmente envolve medidas não farmacológicas, como evitar alimentos que desencadeiam os sintomas, comer refeições menores e mais frequentes, manter o peso saudável, evitar deitar imediatamente após as refeições e elevar a cabeceira da cama durante o sono. Em alguns casos, o médico pode prescrever medicamentos que reduzem a produção de ácido estomacal, como inibidores da bomba de prótons ou bloqueadores H2.

É importante tratar a DRGE para evitar complicações a longo prazo, como esofagite, estenose esofágica e doença do refluxo gastroesofágico grave.

A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma condição em que o sistema imunológico da pessoa reage exageradamente às proteínas presentes no leite de vaca. A APLV é mais comum em bebês e crianças, mas também pode afetar adultos.

Os sintomas da APLV variam de leves a graves e podem incluir urticária, eczema, inchaço nos lábios, língua ou garganta, cólicas, vômitos, diarreia, dificuldade para respirar e anafilaxia (uma reação alérgica grave que pode ser fatal).

O diagnóstico da APLV é geralmente feito com base nos sintomas do paciente, histórico médico e testes de alergia, como testes cutâneos e testes sanguíneos.

O tratamento da APLV envolve evitar o consumo de leite de vaca e produtos lácteos, incluindo queijos, iogurtes, manteiga e outros alimentos que contenham leite ou derivados do leite. Os substitutos do leite, como leites vegetais (soja, amêndoa, aveia, etc.), podem ser usados como alternativa. Em casos mais graves, o médico pode prescrever medicamentos, como antialérgicos ou epinefrina, para tratar reações alérgicas agudas.

A maioria das crianças supera a APLV até a idade de 3 a 5 anos, mas em alguns casos, a alergia pode persistir na idade adulta. É importante procurar acompanhamento médico regular e seguir as orientações do médico para garantir uma dieta adequada e evitar complicações.

A suplementação de vitaminas e minerais é o uso de comprimidos, cápsulas, pós ou líquidos que contêm nutrientes específicos para complementar a ingestão dietética normal. A suplementação pode ser útil em algumas situações, como para tratar deficiências nutricionais, melhorar o desempenho atlético, aumentar a imunidade ou prevenir doenças crônicas.

No entanto, a suplementação não deve ser utilizada como substituto para uma alimentação saudável e equilibrada. É importante obter a maior parte dos nutrientes de uma dieta variada e rica em nutrientes, que inclua frutas, legumes, cereais integrais, proteínas magras, laticínios com baixo teor de gordura e gorduras saudáveis.

O excesso de suplementação pode ter efeitos adversos à saúde, especialmente se for tomado em excesso de doses toleráveis ​​superiores. Além disso, alguns suplementos podem interagir com medicamentos ou outras vitaminas e minerais e causar efeitos colaterais indesejados.

O acompanhamento médico é importante para evitar possíveis complicações e garantir que os nutrientes sejam absorvidos adequadamente pelo corpo.

A constipação intestinal é uma condição comum em que uma pessoa tem dificuldade para evacuar ou evacua com pouca frequência. Geralmente é definida como menos de três evacuações por semana. Algumas pessoas podem sentir desconforto, inchaço, dor abdominal ou até mesmo sangramento ao evacuar.

As causas da constipação podem variar, incluindo uma dieta pobre em fibras e líquidos, falta de atividade física, uso de medicamentos que afetam o trato gastrointestinal, estresse, doenças crônicas e outros fatores.

O tratamento da constipação geralmente envolve mudanças na dieta e no estilo de vida, como aumentar a ingestão de líquidos e fibras, praticar exercícios físicos regulares e estabelecer horários regulares para ir ao banheiro. Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para aliviar os sintomas.

Se a constipação for crônica ou persistir apesar das mudanças no estilo de vida, é importante consultar um médico para avaliar a causa subjacente e garantir que não haja complicações graves. Em casos raros, a constipação pode ser um sinal de uma condição médica mais grave, como uma obstrução intestinal ou câncer colorretal.

A dor abdominal é um sintoma comum em crianças que pode ter várias causas, desde problemas simples, como constipação ou indigestão, até condições mais graves, como apendicite, doença inflamatória intestinal ou infecções.

Quando uma criança apresenta dor abdominal, é importante avaliar outros sintomas, como vômitos, diarreia, febre, perda de peso ou sangue nas fezes, para ajudar a identificar a causa subjacente da dor. O histórico médico, incluindo a dieta, o estilo de vida e a frequência de evacuações também são importantes para avaliar o quadro.

Dependendo da causa da dor abdominal, o tratamento pode incluir mudanças na dieta e no estilo de vida, medicamentos para aliviar os sintomas, como antiespasmódicos ou antiácidos, ou, em casos mais graves, cirurgia.

É importante que a criança seja avaliada por um médico especialista em gastropediatria, que tem o conhecimento e a experiência para avaliar e tratar a dor abdominal em crianças. O tratamento deve ser personalizado e adaptado às necessidades e condições específicas da criança, levando em consideração a idade, o peso, o estado geral de saúde e outros fatores.

A obesidade infantil é um problema crescente em todo o mundo e pode levar a uma série de problemas de saúde a longo prazo, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e respiratórias, além de afetar a autoestima e a qualidade de vida da criança.

A causa mais comum da obesidade infantil é o desequilíbrio entre o consumo de calorias e o gasto de energia. As crianças que consomem alimentos ricos em gordura e açúcar e não praticam atividade física suficiente são mais propensas a desenvolver obesidade.

O tratamento da obesidade infantil envolve uma abordagem multidisciplinar, que inclui mudanças na dieta e no estilo de vida, como aumento da atividade física, redução do tempo de tela e aumento do tempo dedicado a atividades ao ar livre. Além disso, é importante abordar fatores emocionais e psicológicos que possam estar contribuindo para o comportamento alimentar da criança.

A intervenção precoce é fundamental, pois quanto mais cedo a obesidade for tratada, maiores serão as chances de sucesso a longo prazo. Os pais e cuidadores devem ser encorajados a modelar um estilo de vida saudável e apoiar a criança em suas mudanças de comportamento.

Um médico especialista em gastropediatria pode trabalhar em conjunto com outros profissionais de saúde, como nutricionistas e psicólogos, para ajudar a criança a alcançar um peso saudável e desenvolver hábitos alimentares saudáveis que possam ser mantidos ao longo da vida.

As doenças do fígado em crianças podem ter várias causas, incluindo infecções virais, doenças metabólicas, doenças autoimunes e outras condições médicas. Algumas doenças do fígado podem ser hereditárias e serem transmitidas de pais para filhos.

As doenças do fígado em crianças podem ter sintomas variados, desde sintomas leves como fadiga, náusea e vômito até sintomas mais graves como icterícia, dor abdominal e perda de peso. Em alguns casos, pode não haver sintomas até que a doença esteja avançada.

O diagnóstico e tratamento das doenças do fígado em crianças são realizados por médicos especialistas em gastropediatria, que podem solicitar exames de sangue, exames de imagem e biópsia hepática para avaliar a condição do fígado.

O tratamento dependerá da causa subjacente da doença do fígado. Em alguns casos, pode ser necessário interromper o uso de medicamentos que possam estar danificando o fígado ou tratar infecções que estejam afetando o fígado. Em outros casos, pode ser necessário fazer mudanças na dieta e no estilo de vida para ajudar o fígado a se recuperar.

Em casos mais graves, como doenças autoimunes ou doenças metabólicas, pode ser necessário prescrever medicamentos para ajudar a controlar a doença e evitar danos adicionais ao fígado. Em casos raros, pode ser necessário um transplante de fígado para salvar a vida da criança.

A doença inflamatória intestinal (DII) é um termo genérico que se refere a um grupo de doenças crônicas que afetam o trato gastrointestinal, incluindo a doença de Crohn e a colite ulcerativa. Essas doenças são caracterizadas por inflamação e ulceração no revestimento do trato gastrointestinal.

Os sintomas da DII em crianças incluem diarreia crônica, dor abdominal, sangue nas fezes, perda de peso, anemia, fadiga e atraso no crescimento e desenvolvimento. Esses sintomas podem afetar significativamente a qualidade de vida da criança.

O diagnóstico e tratamento da DII em crianças são realizados por médicos especialistas em gastropediatria. O diagnóstico envolve uma série de exames, incluindo exames de sangue, fezes e imagem, bem como uma colonoscopia com biópsia.

O tratamento da DII em crianças é baseado na gravidade da doença e nos sintomas apresentados pela criança. Em casos leves a moderados, os medicamentos anti-inflamatórios e imunossupressores podem ser prescritos para ajudar a controlar a inflamação e aliviar os sintomas.

Em casos mais graves, pode ser necessário usar medicamentos biológicos ou cirurgia para tratar a DII. Além disso, os pacientes com DII em crianças podem precisar de uma dieta especial, como uma dieta com baixo teor de resíduos, para evitar alimentos que possam piorar a inflamação do intestino.

Os médicos especialistas em gastropediatria também trabalham em conjunto com outros profissionais de saúde, como nutricionistas e psicólogos, para ajudar a criança a gerenciar a DII e melhorar sua qualidade de vida.

A doença celíaca é uma doença autoimune em que o sistema imunológico da pessoa reage ao glúten, uma proteína encontrada em alimentos como trigo, cevada e centeio. A doença celíaca pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo crianças.

Os sintomas da doença celíaca em crianças podem variar de leves a graves e incluem dor abdominal, diarreia, constipação, inchaço, perda de peso, irritabilidade, baixo crescimento e desenvolvimento e anemia. Em alguns casos, a doença celíaca pode ser assintomática.

O diagnóstico e tratamento da doença celíaca em crianças são realizados por médicos especialistas em gastropediatria. O diagnóstico envolve um exame de sangue para detectar anticorpos contra o glúten e uma biópsia intestinal para avaliar os danos ao intestino delgado.

O tratamento da doença celíaca em crianças envolve a adoção de uma dieta sem glúten para evitar alimentos que contenham glúten. Isso pode incluir a remoção de alimentos como trigo, cevada e centeio da dieta da criança e a substituição por alimentos sem glúten, como arroz, quinoa e milho. Em casos graves, pode ser necessário prescrever suplementos nutricionais para ajudar a criança a obter nutrientes suficientes.

Os médicos especialistas em gastropediatria também trabalham em conjunto com outros profissionais de saúde, como nutricionistas e psicólogos, para ajudar a criança a se adaptar à dieta sem glúten e melhorar sua qualidade de vida. É importante que as crianças com doença celíaca recebam um acompanhamento regular para monitorar sua saúde e evitar complicações a longo prazo.

As dificuldades alimentares em crianças são um problema comum que pode afetar o crescimento e desenvolvimento saudáveis da criança. Essas dificuldades podem incluir recusa de alimentos, seletividade alimentar, aversão a texturas específicas de alimentos, medo de engasgar ou vomitar e dificuldades de mastigação ou deglutição.

As dificuldades alimentares em crianças podem ter várias causas, incluindo problemas físicos, como refluxo gastroesofágico, alergias alimentares, distúrbios gastrointestinais, transtornos do espectro autista e problemas de desenvolvimento motor oral. Também podem ser causadas por fatores psicológicos, como ansiedade, estresse ou trauma.

O tratamento das dificuldades alimentares em crianças é realizado por médicos especialistas em gastropediatria. O tratamento pode envolver a identificação da causa subjacente das dificuldades alimentares e o tratamento dessa causa, como o tratamento de refluxo gastroesofágico ou a terapia ocupacional para ajudar a melhorar as habilidades motoras orais da criança.

Outras intervenções que podem ser úteis incluem a terapia comportamental, que envolve técnicas como a terapia de exposição para ajudar a criança a se familiarizar com novos alimentos, e a terapia nutricional, que envolve trabalhar com um nutricionista para desenvolver um plano alimentar individualizado que aborde as necessidades nutricionais da criança e inclua alimentos que a criança esteja disposta a comer.

Os médicos especialistas em gastropediatria também trabalham em conjunto com outros profissionais de saúde, como psicólogos e terapeutas ocupacionais, para ajudar a criança a superar suas dificuldades alimentares e melhorar sua qualidade de vida. É importante que os pais e cuidadores das crianças com dificuldades alimentares recebam orientação e suporte adequados para ajudá-los a lidar com a situação.

A esofagite eosinofílica é uma condição em que o revestimento do esôfago é inflamado devido a um aumento anormal de células chamadas eosinófilos. Isso pode causar sintomas como dificuldade em engolir, dor abdominal, azia, náusea e vômito. A condição pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo crianças.

Em crianças, a esofagite eosinofílica pode afetar o crescimento e o desenvolvimento, pois pode afetar a ingestão adequada de alimentos. A causa exata da esofagite eosinofílica em crianças ainda não é totalmente compreendida, mas pode estar relacionada a alergias alimentares e outras alergias.

O diagnóstico e tratamento da esofagite eosinofílica em crianças é realizado por médicos especialistas em gastropediatria. O diagnóstico geralmente envolve um exame de endoscopia com biópsia para avaliar o esôfago e descartar outras causas de inflamação. Um teste de alergia alimentar também pode ser realizado.

O tratamento da esofagite eosinofílica em crianças pode envolver a remoção de alimentos que podem estar causando a condição da dieta da criança. Em alguns casos, pode ser necessária uma dieta de eliminação em que a criança evite completamente determinados alimentos para determinar se eles estão causando a condição. Em outros casos, pode ser necessário prescrever medicamentos anti-inflamatórios ou esteroides para reduzir a inflamação no esôfago.

Os médicos especialistas em gastropediatria também trabalham em conjunto com nutricionistas para desenvolver planos alimentares que atendam às necessidades nutricionais da criança enquanto reduzem a inflamação no esôfago. É importante que as crianças com esofagite eosinofílica recebam acompanhamento regular para monitorar sua condição e garantir que elas estejam recebendo o tratamento adequado.

Crianças com paralisia cerebral podem ter vários problemas gastrointestinais, como refluxo gastroesofágico, constipação, diarréia, dificuldades de deglutição e problemas de absorção de nutrientes. Esses problemas podem afetar a alimentação da criança e, consequentemente, sua nutrição e crescimento adequados.

Para lidar com esses problemas, é importante que as crianças com paralisia cerebral sejam acompanhadas por um médico especialista em gastropediatria e um nutricionista. Esses profissionais podem trabalhar juntos para desenvolver um plano alimentar que atenda às necessidades nutricionais da criança e ajude a aliviar os sintomas gastrointestinais.

Algumas recomendações nutricionais comuns para crianças com paralisia cerebral incluem:

  • Alimentos densos em nutrientes: é importante que a criança consuma alimentos ricos em nutrientes, como frutas, vegetais, proteínas e grãos integrais. Isso ajudará a garantir que ela esteja recebendo os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento adequados.

  • Alimentos fáceis de mastigar e engolir: crianças com paralisia cerebral podem ter dificuldades para mastigar e engolir alimentos, portanto, é importante oferecer alimentos que sejam fáceis de mastigar e engolir, como purês e sopas.

  • Pequenas refeições frequentes: em vez de três grandes refeições por dia, é recomendável oferecer várias pequenas refeições e lanches ao longo do dia. Isso pode ajudar a evitar problemas de refluxo e outros sintomas gastrointestinais.

  • Hidratação adequada: a constipação é um problema comum em crianças com paralisia cerebral, por isso é importante garantir que a criança esteja bebendo líquidos suficientes para ajudar a manter as fezes macias e evitar a constipação.

  • Suplementos nutricionais: em alguns casos, pode ser necessário fornecer suplementos nutricionais para garantir que a criança esteja recebendo os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento adequados.

Além disso, é importante monitorar de perto a alimentação da criança e quaisquer sintomas gastrointestinais que ela possa estar apresentando. Se houver problemas persistentes, é recomendável consultar um médico especialista em gastropediatria para avaliar o problema e determinar o tratamento adequado.

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